The Blinding Light
The Blinding Light
Howard Brenton
Tendo abandonado o teatro e levado uma vida de esplendor esquálido, August Strindberg pratica alquimia. No seu quarto de hotel, procura criar ouro ao encontrar a pedra filosofal, o segredo da criação. À medida que a sua perceção da realidade enfraquece, as suas duas primeiras esposas visitam-no para o chamar à razão. Mas as suas intervenções saem fora de controlo.
Durante quatro anos, na Paris do fin-de-siècle, o dramaturgo mais famoso da Europa desapareceu. A maioria das pessoas julgou que ele tinha enlouquecido. Quando reapareceu, as suas novas peças mudaram o teatro para sempre.
Disponível
2017
978-1-84842-706-8
Peça de Teatro
Nick Hern Books
Howard Brenton
Howard Brenton é um dramaturgo e argumentista britânico muito prestigiado no Reino Unido. Nos primeiros anos da sua carreira, Brenton juntou-se ao Brighton Combination e ao Portable Theatre, onde escreveu peças como “Christie In Love” e “Fruit”. A partir daí, continuou a escrever as peças “Winter”, “Wesley”, “How Beautiful With Badges” e “A Sky Blue-Life”, entre outras, todas antes de completar 30 anos. Em 1973, Richard Eyre encomendou a Brenton que escrevesse algo “grande” para a Nottingham Playhouse. Foi assim que surgiram “Brassneck” e “The Churchill Play”, um comentário sobre o conflito entre a liberdade e a segurança, que tinha como cena de abertura um Churchill morto a levantar-se do seu lugar de repouso em Westminster Hall.
O seu próximo grande sucesso, “Weapons of Happiness”, foi encomendado pelo National Theatre como a primeira peça a ser produzida na sua nova sede em South Bank, onde o teatro se mantém até hoje. A sua obra “The Romans in Britain” (mais uma vez no National Theatre) ganhou força quando uma mulher chamada Mary Whitehouse processou o diretor do espetáculo por causa de uma cena gráfica que retratava uma tentativa de violação de um padre. O processo acabou por ser retirado quando se tornou claro que não seria bem sucedido. Escreveu 13 episódios para a série “Spooks” da BBC1 e, em 2010, “Anne Boleyn” foi representada no Shakespear’s Globe, tendo ganho o prémio de Melhor Nova Peça nos WhatsOnStage Theatregoers Choice Awards em 2011.