Rien Qu’un Acteur suivi de Farben
Rien Qu’un Acteur suivi de Farben
Mathieu Bertholet
“Rien qu’un Acteur”: Do entre-guerras aos anos sessenta, a ascensão irresistível de um grande ator alemão cruza-se com a vida trágica de um escritor que se lhe opõe. Enquanto o primeiro se torna um dos mais servis artistas do regime nazi, os enfants terribles de Thomas Mann, Erika e Klaus, exilam-se para fazer resistência pelos próprios meios: o teatro e a literatura. Klaus Mann denuncia o ator e o seu oportunismo num romance, Mephisto, uma das origens desta peça. Tudo está então a postos para um vertiginoso caleidoscópio de figuras de artistas face ao poder, aos seus próprios demónios e às suas personagens.
“Farben”: Durante a “Belle Epoque,” Clara Immerwahr, a primeira mulher química da Alemanha, casa-se com Frtiz Haber, pesquisador para o bem da humanidade. Mas, enquanto Clara é constrangida a limitar-se à química apenas da sua cozinha, Fritz inventa, passo a passo, os primeiros gases de combate. Quadros de cores fortes, do verde ácido ao vermelho sangue, formam a paisagem emocional de Clara e prefiguram, ao longo de todo este mergulho onírico, a sua reação irreversível face às escolhas corrosivas do marido.
Disponível
2006
978-2-7427-6252-3
Peça de Teatro
Actes Sud
Mathieu Bertholet
Nascido em Valais, formado na Universidade de Artes de Berlim, diretor artístico e encenador da companhia, Mathieu Bertholet foi autor em residência na Comédie de Genève e posteriormente na Grütli. Foi coinvestigador do Mestrado em Encenação na Manufacture de Lausanne, corresponsável do departemento de Escrita Dramática da ENSATT em Lyon, professor na Universidade de Louvain na Bélgica ou mesmo bailarino sob a direção de Cindy Van Acker e de Foofwa D’Imobilité. Mathieu Bertholet cruza as práticas e desenvolveu um modo de expressão singular, não fechado e muito exigente. As suas peças foram publicadas pelos Actes Sud Papiers e foram encenadas por Anna Van Brée, Anne Bisang, Maya Bösch, Marc Liebens. Desde 2015, é diretor do POCHE/GVE, um teatro consagrado à escrita contêmporanea. Apresentou “Derborence” em Vidy em 2015, e fez a tradução francesa de “Nathan/Crassier” de G. E. Lessing/E. Jelinek, para o espectáculo “Nathan !?”,de Nicolas Stemann, em 2016.
Mais informação:
- Notícias
- Regras de funcionamento do CDAPC