Está aberta a primeira votação de 2024
Até 12 de fevereiro está nas vossas mãos escolher qual a peça que gostariam que fosse lida, no dia 27 de março, data da próxima sessão do Ler Teatro com Ciência. Podem fazê-lo através deste simples formulário.
Divulgaremos a obra vencedora após a contagem dos votos e então daremos início à angariação de voluntários para o Projeto de Tradução Colaborativa. Os interessados juntar-se a este esforço, inspirado no conceito de ciência cidadã, podem inscrever-se através do seguinte e-mail: ler@marioneteatro.com
Deixamos de seguida uma sinopse de cada obra, para melhor conhecerem cada uma delas.
Luminescence Dating, de Carey Perloff
“Luminescence Dating” é um thriller sobre uma estátua perdida, um filho perdido, um antigo mistério e um caso amoroso entre duas pessoas desesperadamente incompatíveis. Angela Hart passou a melhor parte da sua carreira à procura de um voluptuoso nu de Aphrodite esculpido por Praxíteles no quarto século a.C. e perdido para a História. O seu colega e amigo Victor Reid, um antropólogo gay, negro e especializado em Teoria Queer, rouba um braço esmaltado partido de uma escavação a mando do nemesis profissional dela, o arqueólogo inglês Nigel Edwards, e Angela começa a estudá-lo. À medida que o antigo braço de argila vai revelando os seus segredos, estes três académicos, altamente competitivos e emocionalmente carregados, começam a deslindar o mistério em torno da estátua perdida, desencadeando todo um conjunto de desejos orquestrados e estimulados pela própria Deusa do Amor, uma Aphrodite envelhecida e cansada, disfarçada como senhoras-das-limpezas do museu. Ao fim a estátua nunca é encontrada, mas o calor gerado na procura gera as suas próprias e deliciosas recompensas.
Trumpery, de Peter Parnell
Estamos em 1858. Charles Darwin debate-se para conseguir terminar “A Evolução das Espécies” e dar ao mundo a sua teoria da Seleção Natural, ao mesmo tempo que lida com uma doença na família e com a sua iminente perda de fé. Entretanto, a meio mundo de distância, Alfred Russel Wallace, um brilhante mas desconhecido explorador e socialista utópico, chegou exatamente à mesma teoria. A única pessoa a quem envia o seu manuscrito é a Charles Darwin. Poderá Darwin reivindicar prioridade? E o que acontecerá se ele não conseguir acabar o seu livro a tempo? Vibrantemente cómico e profundamente comovente, Trumpery examina o que significa viver num universo darwinista pelo ponto de vista dos homens que descobriram a ideia.
The Ruby Sunrise, de Rinne Groff
Aclamado pelo The Boston Globe como “uma jóia”, The Ruby Sunrise começa quando uma maria-rapaz dos anos 1920 trabalha febrilmente para desenvolver sua última invenção — uma coisa chamada ‘televisão’. Vinte e cinco anos depois, a sua filha fará de tudo para dar vida à incrível história da sua mãe durante a Era de Ouro da TV. Mas terá a verdade que merece?
«Um retrato bem ajustado dos primeiros dias da televisão. [Groff] conseguiu misturar habilmente o passado e o presente.» (Providence Journal)
Rain Dance, de Lanford Wilson
Numa cantina decrépita em Los Alamos, no Novo México, na noite de 15 de Julho de 1945, quatro pessoas esperam o teste da bomba atómica. Cada uma delas está direta ou indiretamente ligada ao ultra secreto projeto Trinity, e com o correr da noite o horror do que está prestes a ser libertado no mundo começa a tornar-se claro para elas. À medida que crescem as tensões, e questões de ciência, religião e moralidade entram em colisão, “Rain Dance” torna palpável a excitante e aterrorizadora viagem dos nossos primeiros passos na era atómica.